As dificuldades dos bauruenses que sofrem com o aumento do preço do botijão de gás
Por Gabrielle Gonçalves, João Brunhara, Marina Semensato, Raissa Toledo, Vitor Evangelista e Vitória Silva
Arte: João Brunhara
INFLUÊNCIA DA PANDEMIA DE COVID-19
Com as medidas de isolamento social, dadas pela pandemia de COVID-19, a demanda pelo petróleo caiu. Assim, com o início da quarentena, em março do ano passado, ocorreu uma certa diminuição nos preços dos seus derivados. Então, os consumidores não tinham problemas com o fornecimento de combustíveis ou gás de cozinha.
Contudo, como as pessoas continuaram em casa, isso acabou pressionando a demanda. Dessa forma, o preço que estava caindo começou a disparar. Com a flexibilização das medidas de segurança, as pessoas começaram a voltar para o trabalho, e as empresas também retomaram a produção. Foi aí que se viu uma grande escassez no mercado tanto interno, quanto externo de várias commodities.
“Teve-se uma pressão generalizada, principalmente, pela indústria - afinal, o consumidor, do outro lado, também estava demandando mais produtos. Conclusão: podemos dizer que a pandemia de COVID-19 foi o maior fator que influenciou essa alta dos preços. A pandemia acelerou a pressão de demanda pela população e a falta de oferta pelas empresas”, disse Richene.

Gráficos mostrando o preço médio do botijão de gás de 13kg. No topo, estão os preços no estado de São Paulo, e na parte de baixo os preços nacionais
(Foto: Marina Semensato)